Quais as expectativas do comércio na Black Friday 2021?

Quais as expectativas do comércio na Black Friday 2021?

Confira o que muda nos hábitos de consumo dos brasileiros e as projeções para os lojistas durante a data.

Sucesso absoluto entre consumidores e comerciantes de todo o Brasil, a Black Friday se tornou uma das principais datas no calendário de vendas de fim de ano no país. Durante o período, é possível encontrar as melhores promoções em diversas categorias de produtos, que vão de utilidades para casa até eletrônicos de última geração.

Com as profundas mudanças causadas pela pandemia, o comércio digital se prepara para a nova edição da Black Friday, que deve misturar compras presenciais e pela internet a depender do cenário até lá.

De acordo com uma pesquisa feita pela Black Friday Globo, 57% dos brasileiros fizeram alguma compra na Black Friday de 2020, tanto em lojas físicas quanto em e-commerce. Mas qual a projeção para este ano? É o que você confere a seguir.

Segmentos que mais se beneficiam da Black Friday

Em anos anteriores, em que as lojas físicas eram obrigadas a organizar filas gigantescas para receber os consumidores atrás dos melhores descontos, os segmentos de eletrônicos e vestuário eram os grandes beneficiários da data.

Com a pandemia em 2020, as vendas de vestuário caíram 62%, segundo a Behup, startup de coleta e análise de dados, queda ocasionada pela falta de oportunidade de provar os produtos antes da compra. Mesmo com a tecnologia empregada em provadores virtuais, inclusive utilizando realidade aumentada, muita gente preferiu não investir na compra, até mesmo pela falta de ocasiões para usar as novas aquisições.

Por outro lado, a compra de produtos de tecnologia, como smartphones, notebooks e acessórios, cresceu 38%, segundo a mesma pesquisa. Esse cenário tende a se manter, considerando que o trabalho remoto virou a realidade de muitos brasileiros, que sequer pretendem voltar aos escritórios nos próximos anos.

Lojas físicas X lojas virtuais

Em países onde a vacinação contra a COVID-19 já está avançada, os ”antigos hábitos” retornam gradualmente, com pessoas voltando para centros de compras, restaurantes e convívio social em eventos.

Por aqui, o cenário ainda é incerto, com locais onde a vacinação avança progressivamente e outros onde a projeção para a maioria das pessoas vacinadas ainda é pouca. Governos estaduais têm adotado medidas de teste, liberando funcionamento de lojas e estabelecimentos comerciais com capacidade máxima.

Porém, mesmo com a reabertura das lojas do modo com que estávamos acostumados, muita gente conheceu as vantagens de comprar sem sair de casa. O e-commerce no Brasil cresceu cerca de 75% em 2020 (Mastercard) e promete manter o curso nos próximos meses.

Descontos continuam valendo a pena?

O motivo da existência da Black Friday é a oferta de produtos altamente procurados pelos consumidores que durante o ano acabam tendo preços mais salgados. Com o aumento do dólar e, consequentemente, o crescimento do custo da produção de diversos produtos, os preços continuam valendo a pena?

A resposta é: “sim”. Porém, é preciso pesquisar um pouco mais antes de comprar em qualquer loja. Uma dica é fazer uma lista com os produtos desejados, a conhecida wishlist, e acompanhar a variação de preços dos itens meses antes da compra. Isso pode ser feito manualmente ou com a ajuda de plugins para navegador de internet.

Alguns sites voltados para tecnologia possuem grupos no Telegram e enviam por lá ofertas dos produtos mais procurados. Se o preço ofertado na Black Friday for o mesmo oferecido em agosto ou setembro, não vale a pena gastar.

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