Marketing de Guerrilha: Saiba como Usá-lo no seu Negócio

Já pensou em mudar seus esforços de marketing para algo que não deixe a criatividade de lado, mas que seja muito mais direto? O marketing de guerrilha é o que você procura.

O marketing de guerrilha é uma estratégia criativa e não convencional que busca alcançar grandes resultados com investimentos reduzidos.

Em um cenário de mercado competitivo, saber como usar o marketing de guerrilha pode ser a chave para destacar o seu negócio e atrair a atenção do público de maneira inovadora.

Neste artigo, vamos mostrar como aplicar esta estratégia no seu negócio. Esperamos que o conteúdo seja útil e que você esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto.

Marketing de guerrilha: o que é?

Primeiramente, entenda que o marketing de guerrilha é uma abordagem que foca em técnicas criativas e surpreendentes para promover um negócio.

Diferente das campanhas tradicionais, esta estratégia utiliza métodos incomuns e de baixo custo para gerar um grande impacto.

Ou seja, a ideia é capturar a atenção das pessoas de forma inesperada e fazer com que a experiência seja memorável.

Origem e conceito do marketing de guerrilha

O termo “marketing de guerrilha” ficou popular nos anos 1970 por conta do publicitário Jay Conrad Levinson. Ele se inspirou na Guerra do Vietnã e nas táticas de guerrilha militar, que envolvem ações rápidas e inesperadas para vencer batalhas.

No contexto empresarial, isso se traduz em campanhas que surpreendem o público e criam um efeito de surpresa e engajamento, sempre com um investimento reduzido.

Exemplos práticos

Alguns exemplos clássicos de marketing de guerrilha incluem flash mobs, instalações artísticas em locais públicos, campanhas de adesivos ou grafites e até mesmo eventos surpresa.

Um bom exemplo é a ação da Red Bull, que, em 2012, lançou um salto de paraquedas estratosférico, gerou um enorme burburinho e associou a marca a um feito ousado e inovador.

Benefícios para o negócio

Os principais benefícios do marketing de guerrilha são a visibilidade e o engajamento. Em resumo, campanhas criativas e inesperadas tendem a ser compartilhadas nas redes sociais, o que aumenta o alcance orgânico.

Além disso, esta abordagem pode ser mais econômica do que as campanhas publicitárias tradicionais, o que é ideal para pequenos negócios com orçamentos limitados.

Como planejar uma campanha de marketing de guerrilha?

Planejar uma campanha de marketing de guerrilha requer criatividade, mas também uma boa dose de planejamento.

Aliás, é importante que a ação seja bem estruturada para atingir os objetivos desejados e gerar o impacto esperado. Entenda o seguinte:

– Conheça seu público: antes de tudo, é essencial entender quem é o seu público-alvo. Saber os interesses, hábitos e comportamentos do seu público ajuda a conceber uma campanha que realmente se conecte com ele. Nesse sentido, pesquisas de mercado e análises de dados vão fornecer dados para esta etapa.

– Defina objetivos claros: estabeleça objetivos claros e mensuráveis para a sua campanha. Isso pode incluir aumentar a notoriedade da marca, gerar leads, aumentar as vendas ou simplesmente criar uma expectativa em torno de um novo produto ou serviço. Ter objetivos definidos auxilia a direcionar os esforços e medir o sucesso da campanha.

– Escolha a ação certa: a escolha da ação de marketing de guerrilha deve estar alinhada com os objetivos e com o perfil do público-alvo. Pode ser um evento ao vivo, uma intervenção urbana, uma campanha digital inovadora ou qualquer outra ação que surpreenda e engaje. O importante é que a ação seja relevante e inesquecível.

Implementação da campanha

Logo após o planejamento, chega a hora de colocar a campanha em prática. Tenha em mente que a execução eficiente é crucial para garantir que a ação tenha o impacto desejado e alcance o público de modo eficaz.

– Timing é essencial: escolher o momento certo para lançar a campanha é fundamental. Considere fatores como datas comemorativas, eventos locais ou tendências do momento. O timing adequado vai amplificar o impacto da sua campanha e aumentar a visibilidade.

– Parcerias estratégicas: colaborar com outras empresas, influenciadores ou organizações vai potencializar a sua campanha. Afinal, parcerias estratégicas trazem novos públicos e recursos adicionais, além de aumentarem a credibilidade e o alcance da ação.

– Mensure os resultados: depois da implementação, é essencial medir os resultados da campanha. Utilize ferramentas de análise para acompanhar métricas como alcance, engajamento, leads gerados e vendas. Avaliar o desempenho possibilita o entendimento do que funcionou bem e o que pode ser melhorado nas próximas campanhas.

Casos de sucesso

Estudar casos de sucesso é uma ótima fonte de inspiração para criar sua própria campanha de marketing de guerrilha. Vamos ver alguns exemplos que tiveram grande impacto e conquistaram o público.

Burger King e o “Whopper Detour”

Em 2018, o Burger King lançou a campanha “Whopper Detour”, onde oferecia um Whopper por apenas um centavo de dólar para quem pedisse pelo aplicativo e estivesse próximo a um McDonald’s.

Com o uso de geolocalização, a campanha direcionava os clientes ao Burger King mais próximo, o que causou grande envolvimento e aumento das vendas.

Coca-Cola e a “Máquina da Felicidade”

Por volta de 2012, a Coca-Cola instalou uma máquina de refrigerante em uma universidade de Nova York. Além de fornecerem a bebida em grandes quantidades, elas distribuíam brindes inesperados, como flores, pizzas, sanduíches e balões.

Similarmente, uma outra versão da campanha foi feita no Dia dos Namorados. Em um shopping, a máquina de refrigerante só liberava a bebida se o casal se beijasse.

De fato, as ações da “Máquina da Felicidade” surpreenderam e encantaram as pessoas, o que naturalmente criou uma associação positiva com a marca.

Dove e os “Retratos da Real Beleza”

A campanha “Retratos da Real Beleza”, da Dove, desafiou os padrões de beleza tradicionais e apresentou mulheres reais em seus anúncios em 2013.

Basicamente, a ação girava em torno de percepções sobre a própria beleza. Uma pessoa se descrevia para um artista forense do FBI, que a desenhava. Depois, um desconhecido descrevia a mesma pessoa e o artista também desenhava.

O resultado foram dois desenhos completamente diferentes: o que foi baseado na descrição do conhecido era mais bonito e alegre do que aquele de acordo com a descrição da própria pessoa.

A ação gerou um grande debate sobre a autoestima e a percepção de beleza, pontos que  fortaleceram a conexão emocional com a marca.

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